PROFESSOR DO UNIFOA, LAERT DOS SANTOS DOA PROTETORES FACIAIS PRODUZIDOS NO FUSION 360 A PROFISSIONAIS DE SAÚDE

A ferramenta da Autodesk garantiu facilidade na produção, o que despertou ainda mais a curiosidade do docente.

Por Nathalia Abrantes

O UniFOA, Centro Universitário de Volta Redonda, em 2016, foi o primeiro centro universitário do estado do Rio de Janeiro a assinar um contrato com a empresa de software Autodesk. Como uma dinâmica em constante evolução, são vistos por adotarem cursos muito interessantes do Fusion 360. Junto a RDV Treinamentos através do Renato Viana, é um Academic Partner Autodesk e possui apoio da ETC Brasil, distribuidora oficial do Programa ATC no Brasil. A ETC, inclusive, o homenageou como TOP ATC, por manter os alunos atualizados sobre essa ferramenta.

Laert dos Santos é professor acadêmico da UniFOA e é apaixonado pelo que faz. Ele trabalha com produção gráfica desde os 16 anos de idade e teve seu primeiro contato com a Autodesk quando realizou o Programa de Mestrado em Materiais na Universidade UniFOA. O mestrado, juntamente com o apoio das ferramentas ATC, forneceu a ele uma preparação técnica e científica para vários projetos relacionados a aplicações tecnológicas e desenvolvimento de materiais. Além disso, trouxe a capacidade de correlacionar diferentes áreas do conhecimento na busca pela harmonização de diferentes ambientes de estudo, a fim de agregar conhecimento à área de materiais.

Sempre que possível, o professor facilita a vida das pessoas com inovação e projetos simples, métodos avançados de trabalho e software da Autodesk, economizando tempo e custos unitários. Foi desse pensamento que Laert realizou uma grande iniciativa: doou, ao Hospital Municipal de Pinheiral, no Sul do Rio de Janeiro, máscaras produzidas com folha de acetado e elástico. Ele ainda pretende confeccionar mais unidades para doar a hospitais de Volta Redonda, cidade vizinha e a terceira no estado com mais casos confirmados de coronavírus.

Laert dos Santos, à esquerda na foto — Foto: Divulgação/Prefeitura de Pinheiral

Apesar desse projeto, não foi o único na carreia de Laert. Entre outros, destacam-se:

Flores de Aço

Participou junto a AAP UniFOA e ATC RDV Treinamentos, com a prefeitura de Volta Redonda e a CSN Stell Mill. Esse representa a mulher da comunidade de Volta Redonda que esteve envolvida em educação, saúde e outras atividades sociais importantes nas últimas décadas, buscando soluções para as principais necessidades sociais das mulheres que vivem no município. O design do pingente foi feito em 3D no programa Fusion 360 da Autodesk. A UniFOA está usando o Fusion 360 em diferentes cursos em Engenharia da Computação e Computação Gráfica.

Projeto PIBIT

Trata-se da criação da equipe de pólo aquático. O projeto tomar forma com a chegada das vigas de alumínio pintado eletrostático. Após medições oficiais da prática do Polo Aquático, o feixe foi modelado com o Fusion 360. O projeto é composto por alunos e professores de Design e Educação Física da UniFOA.

Fusion 360 e CAM para aulas de medicina

Muitos estudantes se perguntaram: por que aprender software de engenharia em uma aula de biologia? Laert mostrou um belo resultado da impressão de células e partes de estudos embriológicos, para que os alunos possam ver e tocar as partes biológicas de seus estudos em tamanho maior, não apenas graficamente.

Land Rover 4×4 In Schools

Outra atividade muito interessante com a UniFOA e o ATC RDV, em parceria com o Land Rover 4×4 In Schools, foi a criação pelos alunos de um veículo controlado por rádio com tração nas quatro rodas, de acordo com as especificações fornecidas pelo Comitê de Regras Internacionais. Os alunos viveram esse sonho e uma das equipes ganhou três prêmios individuais: melhor engenharia, melhor participação feminina e melhor apresentação. Durante o desenvolvimento, o software Fusion 360 foi usado pela Autodesk para modelagem de carros e materiais que não poluem o meio ambiente.

Em entrevista para a ETC Brasil, mesmo virtualmente, Laert reforçou o quanto a ferramenta mudou sua vida e a facilidade que ela proporciona durante o design da criatividade, projetando todas as fases do processo de desenvolvimento do produto. Além disso, comentou ter a sensação de dever cumprido ao entregar o material.

Nathalia Abrantes: Como é a sua relação com o UniFOA e seus alunos? O que eles representam para você?

Laert dos Santos: Então, eu to no UniFOA vai fazer 11 anos não como professor, mas como editor de revistas/designer. Fiz faculdade e sou graduado pela UniFOA, fiz mestrado profissional em materiais lá também na área de polímeros. Então assim, a minha vida, desde quando eu saí da minha cidade e vim pra Volta Redonda, ela tem sido vivida na UniFOA praticamente. Como eu dou aula também, eu chego às 8h e saio às 22h alguns dias da semana, então a dedicação é grande. E da mesma maneira como eu tenho me dedicado, eu tenho colhido frutos.

Sou muito grato, porque o próprio Fusion foi um treinamento que eu recebi com o Renato, eu e mais outros professores, e eu já tinha feito alguns cursos de 3D com a concorrência – com o Catia, fiz lá em Resende uma vez, gostei, porque eu gosto muito de medidas exatas/encaixe e de desenhar. , quando o Renato deu a primeira aula com o Fusion, aquilo me despertou demais, acho que em 2016, e eu instalei no meu computador. Acho até que use mais o Fusion do que o próprio Renato, que tem usado mais Inventor, Revit e Autocad.

Eu incentivo muito os alunos. Colocamos o Fusion como ferramenta em algumas disciplinas e depois disso acabei comprando uma impressora 3D, até mesmo pela facilidade com que eu tive em entender como o software funciona, achei ele muito fácil de se aprender. Há dois anos mais ou menos que comprei, bem simplesinha, quebrou um galho. Esse gás que eu tive, nessa curiosidade e facilidade que eu tive com o Fusion, inclusive com os alunos vendo eles desenvolverem projetos – já apresentei em congresso internacional de peças para usar em sala de aula, tem muitos desenhos e projetos que usei o Fusion. Eu criei um grupo no facebook pra discutir sobre o Fusion, para as pessoas entenderem como funciona e ontem, por acaso, chegamos a 400 membros, que se interessaram em usá-lo. Eu sou o administrador e o nome é Fusion 360 Brasil. Tem sido extraordinário entender o programa e preciso até de tempo para entender todas as atualizações, mas tenho incentivado demais os alunos a usarem, então a gente fica feliz em saber que entenderam o programa e estão utilizando para o desenvolvimento de novos projetos. É um software que passa pelo aluno e fica e isso tem marcado o dia a dia deles na faculdade (e acredito que profissionalmente também).

Nathalia Abrantes: O que levou a essa inciativa? Como foi o processo?

Laert dos Santos: A iniciativa foi por eu ter uma impressora 3D e eu vi um site americano, até de um cara que produz impressoras chamado Prusa. eu vi matérias no Jornal Nacional e as pessoas vão me mandando também pelo whatsapp, porque lembram de mim em relação à impressão 3D e ao Fusion. Foi que eu falei “ah, vou tentar fazer uma aqui”. Comecei a desenhar uns protótipos, imprimia, melhorava, , até que eu cheguei num modelo que funcionou bastante e já entreguei algumas máscaras – 20 aqui pra Prefeitura de Pinheiral.

Nathalia Abrantes: Por que usar o Fusion 360?

Laert dos Santos: Eu desenvolvi um bem simples, todos os projetos são bem parecidos no Brasil, mas não sei qual software foi utilizado, mas aqui na mesma hora eu falei “tem que ser no Fusion”. Eu mostro pros alunos às vezes o que eu fiz em casa e eles ficam brincando “O senhor não dorme? O senhor não é casado?” pra tamanha facilidade que eu encontrei em modelar com o Fusion e o quanto eu gostei das ferramentas, de ser simples, de encontrar fácil os atalhos, as opções e de alguns tutoriais que eu vejo na internet de alguns caras que eu sigo.

Então tem bastante conteúdo, tem as lives feitas pelo pessoal da Autodesk que eu acompanho, acho que são nos Estados Unidos, vejo Autodesk no Japão também, mesmo não entendendo nada do que estão falando, mas dá pra entender um pouco do que estão fazendo ali. Busco aprender bastante sobre o Fusion. Foi um programa que mudou minha vida, porque não trabalhava com nada em 3D. Então, partiu da necessidade da impressora 3D e começou realmente com o treinamento do Renato. Agradeço muito a ele por ter passado o conhecimento. Agradeço, também, à Autodesk por deixar a gente usar as licenças educacionais e à UniFOA por ter comprado as licenças e ter essa parceria.

Nathalia Abrantes: O que passa na sua cabeça quando lembra que um software Autodesk ajudou a tornar isso possível?

Laert dos Santos: Tenho certeza que quando vier um novo projeto, que eu tenho que desenhar alguma coisa, provavelmente 100% do que eu to pensando vai ser “já sei, vou desenhar no Fusion”. Hoje mesmo eu tava numa oficina, só por curiosidade, o cara pediu uma capa da correia dentada, dei uma peça plástica e comecei a olhar pra ela na hora e pensei “caramba, desenhar isso aqui no Fusion deve ser muito maneiro”. Parece até coisa de nerd, mas não é não. A ferramenta realmente despertou isso em mim, sabe? No curso do Catia eu não me senti à vontade, mas eu senti o Fusion muito mais fácil de mexer, sabe? Muito mais perceptível, o que você quer fazer “ah é ali que eu resolvo”.

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Nathalia Abrantes

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