Por Camila Nadais
Que a Netflix está começando a investir mais no nicho de animações, não é novidade para ninguém.
Há alguns anos, eles vem estreiando desenhos animados na plataforma, principalmente, pelo crescimento desse mercado nos últimos tempos.
Em 2019, a Netflix produziu e estreiou o filme, Klaus, indicado ao Oscar e Annie Awards, o “Oscar da animação”.
A produção levou para casa sete prêmios do Annie Awards, incluindo o de melhor filme, superando os nomes mais indicados da noite, “Frozen 2” e “Link Perdido”. No ano sequinte da sua estreia, eles também concorreram ao Oscar de melhor filme de animação, perdendo para o favorito, “Toy Story 4”.
O desenho conta a história de um carteiro, Jesper, que é enviado a uma ilha no Círculo Polar Ártico. Lá, ele descobre que os habitantes locais não se falam, mas se torna amigo de Klaus (Daniel Boaventura), um misterioso carpinteiro.
Esse lançamento do longa, serve como incentivo para os artistas que trabalham com 2D. Porém, um projeto tão ousado não teria sido possível sem um estúdio por trás, como a empresa de streaming, que estivesse disposto a se arriscar.
“A retomada [do 2D] já estava em curso, mas de forma tímida através dos maravilhosos O Avião de Papel, O Vigia da Represa, Feast e, recentemente, o Homem-Aranha: No Aranhaverso”, analisa o artista brasileiro Gabriel Soares, responsável pelo color key da animação.
Confira as categorias que o filme ganhou na premiação:
• MELHOR LONGA ANIMADO – Klaus
• MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM EM LONGA – Klaus
• MELHOR DESIGN EM LONGA ANIMADO – Klaus
• DIREÇÃO EM LONGA ANIMADO – Klaus
• DESIGN DE PRODUÇÃO EM LONGA ANIMADO – Klaus
• STORYBOARD EM LONGA ANIMADO – Klaus
• EDIÇÃO EM LONGA ANIMADO – Klaus